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15/04/2025 especial

Proporcionar novos passos

Com carinho e dedicação, grupo de voluntárias oferece ajuda resolutiva para crianças e jovens com deficiência física-motora ou com mobilidade reduzida, criando uma rede de amparo e compreensão para dezenas de famílias

"A melhor maneira de encontrar a si mesmo é se perder no serviço aos outros”. A famosa frase de Mahatma Gandhi carrega profunda sabedoria sobre a natureza humana e o propósito da vida, em que, ao nos perdermos na dedicação aos outros, conseguimos encontrar uma versão mais completa e significativa de nós mesmos, uma versão que está conectada, engajada e imbuída de propósito. O serviço se torna, então, não apenas um ato de bondade para o outro, mas também um caminho poderoso para a autodescoberta e a realização pessoal. 

Quantas vezes admiramos o trabalho de devoção de outros – entidades beneficentes, ONGs, voluntariados –, mas nosso olhar para por aí. Apreciamos de longe, sem envolvimento. A comunicadora Dete Zandavalli nunca soube “não se envolver” na causa dos outros. Sempre comprometida com algum trabalho social, nos últimos anos resolveu dedicar-se ainda mais a esse chamado. Durante a pandemia de Covid-19, ela e um grupo de amigas arrecadavam cestas básicas e confeccionavam máscaras para famílias carentes. Em uma das visitas pedindo doações, foi sugerido criar um CNPJ para facilitar o cadastro com empresas, para que essas pudessem prestar contas das suas doações. Foi o empurrão necessário para iniciar um novo propósito. 

“Penso que, ao trabalhar com ações sociais, temos que ter um nicho. Porque fazer um evento para ajudar muitas instituições, acaba diluindo os recursos e isso só apaga a fogueira momentaneamente. Para mim, isso não tem sentido, e nós queríamos ser mais efetivas”, conta Dete. 

Juntamente com a empresária Mara Dal Vesco e a fisioterapeuta Michele Minozzo dos Anjos, definiram o foco da entidade, foram atrás da formalização e, em 2022, nasceu a Associação Recomeço, cujo nome ecoa a crença em novas oportunidades, em um futuro onde as dificuldades podem ser ressignificadas. A entidade beneficente tece uma rede de apoio que ampara crianças com deficiência física-motora e mobilidade reduzida, iluminando seus caminhos e os de suas famílias com a promessa de um futuro mais digno e feliz. A Recomeço não é apenas uma entidade assistencial; é um lar onde a empatia se materializa em projetos concretos, cada um pensado com o cuidado de quem compreende a profundidade das necessidades que enfrenta. 

Atualmente, 36 famílias encontram na associação um porto seguro, um amparo constante que se estende para além da doação pontual. São 22 padrinhos, entre empresas e pessoas físicas, que acreditam e investem nessa corrente do bem, somados à dedicação incansável de 21 voluntárias que enxergam o valor inestimável dessa causa e abrem as portas para um impacto ainda maior. 

“A Recomeço se tornou um guarda-chuva de projetos: fisioterapia, equoterapia, bicicletas e triciclos adaptados e oficinas de capacitação para as mães. Vamos identificando novas necessidades conforme nos envolvemos com as famílias”, afirma Mara Dal Vesco, vice-presidente da Recomeço. “Trabalhamos para que nossas ações não sejam paliativas, mas sim resolutivas, com uma assistência contínua, não apenas momentânea. Nosso objetivo é transformar vidas, e cada conquista nos motiva a seguir em frente”, completa Dete, presidente da Associação. 


CAMINHANDO JUNTOS 

A Recomeço tem como porta de entrada o Projeto Passo a Passo, que atende semanalmente crianças e jovens na Clínica Escola de Fisioterapia da Unochapecó, através do estágio de Fisioterapia Neurofuncional Infantil. O foco é em patologias como paralisia cerebral, síndrome de Down, mielomeningocele, entre outras condições. Os avanços conquistados ali não são apenas motores, mas também emocionais, proporcionando confiança e autonomia.

A fisioterapeuta Michele Minozzo dos Anjos, voluntária da Recomeço e supervisora do estágio de Neurologia Infantil da Unochapecó, testemunha diariamente a transformação na vida dessas crianças. “Trabalho na Unochapecó há 17 anos e sempre buscamos formas de ampliar nosso suporte às famílias. A Recomeço trouxe um ganho muito grande nesse sentido. Atendemos um paciente por horário, e dessa triagem vemos o que essa criança precisa: um andador, uma cadeira de rodas, uma cadeira de banho, uma órtese. O que é necessário para ela naquele momento, principalmente pensando na sua evolução”, explica Michele, ressaltando a agilidade com que a Associação consegue prover os equipamentos essenciais, um diferencial crucial quando se trata do desenvolvimento infantil. “São fatores e adaptações que são necessárias para as nossas crianças. Para mim, fazer parte da Recomeço é fantástico. Poder ajudar, não apenas esses jovens, mas suas famílias. Esses pacientes nos ensinam a sermos pessoas melhores”, relata. 

E é dessa mesma maneira que Carolina Carminatti enxerga a Recomeço, como uma rede de apoio. Mãe de Isabeli, de 7 anos, tem mais dois filhos – Joaquim, 3 anos, e Antonela, de quase um ano. Isabeli nasceu com uma má formação cerebral e tem escoliose congênita, portanto, depende totalmente dos cuidados da mãe. Frequentando a fisioterapia na Unochapecó há 5 anos, Carolina foi apresentada a Associação e se emociona só de pensar em tudo que a entidade proporcionou para a sua família. “Através deles, consegui uma vida mais digna para a Isa. O custo de uma cadeira de rodas, hoje em dia, é altíssimo. E esse grupo conseguiu isso para a Isa, e desde então ela evoluiu muito”, relata Carolina, com os olhos marejados ao lembrar que antes da Recomeço, tinha que carregar a filha para qualquer lugar no colo. “Como tenho outros filhos, para recorrer pelo SUS, ir a Florianópolis apenas para pegar uma medida, é complicado, pois não tenho com quem deixar as crianças. E nem tive que pedir para a Recomeço. Elas mesmas viram que a Isabeli não tinha esse aporte, que eu precisava carregá-la no colo, e me pediram o que eu precisava. Prontamente, tiraram as medidas e foi tudo muito rápido para receber a cadeira de rodas. Elas agilizam tudo para nós, é uma bênção mesmo”

De uma criança que permanecia deitada na maior parte do tempo, Isabeli passou a ver o mundo por outra perspectiva. Interações simples do cotidiano, como um passeio no parque ou um jantar em família, antes eram uma tarefa árdua e agora podem ser apreciadas também por ela. “A principal mudança é a socialização. Agora ela se sente parte, incluída, passeia com os irmãos. Mudou a vida dela e a minha, com certeza. A Recomeço é um grupo de anjos que Deus colocou nas nossas vidas, para fazer a diferença por nós. Não só pelo que elas nos proporcionam, mas também por todo o amparo emocional”, diz Carolina.


ONDE A BARREIRA MOTORA É ROMPIDA 

Em parceria com a escola especializada Pahenca – Centro de Equoterapia, foi iniciado o Projeto RecomEquo. A terapia assistida por cavalos, reconhecida como método de reabilitação, utiliza o movimento tridimensional do animal para estimular músculos, articulações e sistemas neurológicos, promovendo o equilíbrio, a coordenação motora e o fortalecimento muscular. Mais do que isso, a interação com o cavalo estabelece um vínculo terapêutico poderoso, que fortalece o desenvolvimento emocional e cognitivo e potencializa habilidades sociais. 

Para além dos ganhos físicos, o ato de interagir com o cavalo e seguir as orientações dos terapeutas melhora a atenção, a concentração e a capacidade de comunicação. Por se tratar de um animal altamente intuitivo, pode abrir portas para uma comunicação que transcende as palavras. 

Carolina Luiza Guella, fisioterapeuta e administradora do Pahenca, detalha os benefícios dessa terapia. “Através do movimento do cavalo, são dados estímulos ao sistema nervoso central da criança, auxiliando no controle postural, equilíbrio e consciência corporal. Trabalha desde o equilíbrio, coordenação e motricidade até a lateralidade, porque o movimento que o cavalo transmite é como um movimento do nosso caminhar. E esses estímulos são passados do dorso do animal para a coluna do cavaleiro, entrando a neuroplasticidade, que é a capacidade do cérebro em fazer novas sinapses”, explica Carolina, enfatizando o ambiente natural e acolhedor que a equoterapia proporciona. 

Cada sessão é planejada para atender às necessidades individuais do praticante, considerando a parte motora, psicológica e emocional. A equoterapia proporciona mais autonomia e autoestima, impactando positivamente na qualidade de vida. “Percebemos o quanto a Recomeço conseguiu acolher e proporcionar a essas famílias. Porque essas não são terapias muito acessíveis, normalmente. Para nós, não tem preço vê-los crescer e se desenvolver com a nossa ajuda. E talvez, sem a Associação, não conseguiríamos proporcionar isso”, afirma a fisioterapeuta. 

Lucas é um dos nove cavaleiros atendidos no Pahenca, através da Recomeço. O jovem de 16 anos tem paralisia cerebral – a falta de oxigênio no parto por um colapso do cordão umbilical, causou o problema, que resultou no comprometimento de 90% de sua capacidade motora. Aos 5 anos, uma convulsão grave fez com que ele perdesse todo o desenvolvimento adquirido até então. “Foi como voltar a ser um bebê”, relata Marcia Slotnicki, mãe de Lucas e também de Eduardo, de 13 anos, e Isabely, de 8. Lucas já tinha feito equoterapia através da Apae, aos 6 anos de idade, porém, teve que eventualmente ceder seu espaço para outra criança, por conta da grande fila de espera existente. Quando surgiu a oportunidade de retomar a atividade, uma década depois, Marcia não hesitou em abraçá-la. “Não tínhamos condição de pagar pelo tratamento. Porque ele tem que fazer muita coisa e não temos como pagar por tudo. Ele adora vir aqui andar a cavalo. É notável a melhora que teve na postura e na respiração dele, sem contar o humor e a autoestima. Ele interage bastante, do jeito dele”.



Isabeli faz parte da Recomeço, frequentando as sessões de fisioterapia na Unochapecó

A equoterapia também já havia sido indicada à pequena Laís Manoella, de 4 anos, pelo seu médico. Então, quando a RecomEquo teve início, no ano passado, ela foi uma das primeiras alunas a iniciar as aulas. Diagnosticada ao 1 ano com síndrome de Snijders Blok-Campeau (SNIBCPS) – uma doença genética rara que causa atraso global do desenvolvimento –, Laís fica ansiosa quando chega a quarta-feira e pode interagir com os cavalos. “Tem que ter um atrativo para prender a atenção dela. Então aqui, com o cavalo, ajuda muito a animar e fazer a terapia, manter o foco. A gente percebe que isso desenvolve ela: as terapias. Tanto na Uno quanto aqui. Ela melhorou a parte motora e a socialização também”, conta Lodomir Caon, pai de Laís e da Kyara Luana, de 13 anos. 

Ele recorda o quão assustador foi receber o diagnóstico da filha, especialmente por se tratar de uma síndrome com poucas informações a respeito. “É algo raro, que foi descoberto em 2018. Então sabe-se pouco sobre isso. Participamos de um grupo mundial no Facebook, onde trocamos informações e experiências. Quando você recebe um diagnóstico para o seu filho, você se sente muito sozinho. Então na Recomeço, as famílias estão em contato umas com as outras, trocando ideias e experiências, sendo amparo uns para os outros”, relata. “Não gosto de usar a palavra ‘rejeição’, mas as pessoas não entendem. Elas não entendem, muitas vezes, que você está com uma criança especial. Se ela fica mais agitada. Mas quando estamos com pessoas que têm na família os exemplos, elas não veem de forma diferente, porque sabem que cada um tem um comportamento”, reflete Lodomir, que vem de Guatambu para o tratamento de Laís.

Juntando-se a eles, está Eliane Vebra dos Santos, com seu filho Heryk, de 6 anos, que também vem de Guatambu para as sessões. Para ela, ter atendimento personalizado e especializado faz toda a diferença no desenvolvimento de Heryk, diagnosticado com paralisia ao nascer. Há poucos meses participando da Recomeço, quando abordada pela fisioterapeuta Michele sobre uma vaga na equoterapia, Eliane não achou que seria fácil, tampouco rápido. “Achei que ia ficar em uma fila esperando, mas quando cheguei em casa, no mesmo dia, já tinha mensagem da Carolina no meu celular, perguntando sobre o caso dele e dizendo que ele poderia começar na mesma semana. Fiquei muito surpresa pela agilidade e muito feliz! O Heryk adora cavalo!”, diz a mãe, que já vinha calejada das idas e vindas burocráticas para conseguir auxílio ao filho. “O Heryk estava na fila para conseguir a órtese já há uns dois anos. Então era uma função, de viajar para Florianópolis, tirar medida, voltar lá provar e voltar para trazer. Então nisso, são umas quatro ou cinco viagens. Com a Recomeço, em questão de dias consegui a órtese, a cadeira de rodas e o andador. Não tem palavras para descrever como esse projeto é bom”.


CUIDAR DE QUEM CUIDA 

E quando o sonho de liberdade ganha rodas, entra em cena o Projeto RecomeBike. Bicicletas e triciclos adaptados surgem como ferramentas de inclusão social, convidando as crianças a participarem de eventos comunitários, a sentirem o vento no rosto durante uma atividade física, a experimentarem a alegria de se locomoverem com autonomia. Mais do que um equipamento, a RecomeBike é um símbolo da possibilidade de romper barreiras, de mostrar à sociedade que a inclusão é um caminho que enriquece a todos.

Elisângela Marcozani, mãe da Kristiane, de 5 anos, e mais dois filhos, de 18 e 11 anos, pode assegurar que nada se compara a ver a alegria da sua filha ao andar de bicicleta. Kris tem mielomeningocele, uma má formação congênita na coluna vertebral, o que lhe dá uma limitação motora na parte inferior do tronco. “Como ela não tem sensibilidade do joelho para baixo, ela não tem força para pedalar, então achava que seria frustrante para ela. Quando a coloquei na bike, ela amou! Ela adora participar dos passeios com a família. É uma emoção muito grande, uma grande motivação que a deixou mais esperançosa. No início, ela tinha medo de não conseguir. Mas hoje ela está bem empolgada, faz um bem enorme para a autoestima dela. E para mim, é uma felicidade sem tamanho”, explana, emocionada. 



A pequena Kris realizou o sonho de andar de bicicleta


E não foi apenas a vida de Kris que mudou com a Recomeço. Elisângela participa ativamente das ações propostas pela Associação, inclusive é uma das alunas do último projeto lançado, o RecomçArte. Com um olhar direcionado para aquelas que dedicam suas vidas integralmente aos seus filhos, o Projeto RecomeçArte nasce da empatia e do desejo de oferecer mais do que assistência, mas uma oportunidade de recomeçar para quem muitas vezes se vê absorvida pela rotina de cuidados. Através de oficinas de artesanato, massagem e autocuidado, o projeto busca promover não só a geração de renda e a autonomia financeira dessas mulheres, mas também um espaço para si mesmas, onde possam ressignificar suas jornadas. 

“Não via a hora de começar as aulas de artesanato. Porque é um momento que tiro para mim também. Com a chegada da Kris, tive que parar de trabalhar. E vir para cá, aprender a fazer novas coisas, tem sido muito bom. Além disso, me colocou em contato com outras mães, mulheres que também passam pelo mesmo que eu. Fiz amizades, conversamos muito, falamos dos nossos filhos também, trocando experiência, e isso é muito bom mesmo. Mudou a minha vida!”, expõe Elisângela, com alegria contagiante. 

A sua colega de curso, Marinês de Fátima da Silva, compartilha do mesmo entusiasmo. Mãe de Vinícius, de 13 anos, e de Catarina, de 3 anos, que possui atrofia cerebral, emociona-se ao falar da Recomeço. “Só quem passa por isso, entende. Porque você perde a noção da realidade. E é tão gratificante encontrar pessoas que entendem e acolhem”, desabafa Marinês, que encontrou no RecomeçArte uma forma de resgatar sua individualidade e aprender um novo ofício, gerando renda para a família. Marinês tinha a intenção de fazer curso de manicure e maquiagem, mas pegou gosto na costura e no bordado. “É tão bonito ver o teu trabalho, que você produziu algo, é tão incrível! Você está aprendendo algo novo. E já tenho cinco toalhas vendidas!”, exalta.



Heryk vem de Guatambu para as sessões de equoterapia


Marinês se comove com as pessoas que encontrou na Recomeço, ao contar das oportunidades surgidas tanto para Catarina quanto para ela própria. “Tem pessoas que não se comovem com a dor do outro, mas também tem muitas pessoas que estão dispostas a estender a mão. Não sabia que isso existia. A Catarina ganhou a cadeira de rodas, a banheira e a órtese, tudo da Recomeço. Sem contar as sessões de fisioterapia e agora eu começando aqui na RecomçArte, com as aulas de artesanato. O que eu puder fazer também para ajudar outras pessoas através da Catarina, será feito. Porque, depois de tudo que ela passou, ela não está aqui sem propósito, não veio para ficar escondida, ela tem uma missão”, reflete. 

A Recomeço, desde sua fundação, já beneficiou mais de 34 crianças com órteses e cadeiras de rodas especiais, além de outros equipamentos essenciais. Foram 20 cadeiras de rodas, 10 cadeiras de banho, 5 eretores, 8 órteses, 10 andadores, e uma série de outras adaptações e equipamentos que fazem a diferença no dia a dia dessas famílias. A doação de 7 sofás-cama para os berçários do Hospital da Criança Augusta Muller Bohner demonstra a abrangência do olhar da Associação, que se preocupa com o bem-estar de todas as crianças e mães da comunidade.

A essência da Recomeço reside na crença de que a união de esforços pode transformar vidas. A dedicação das voluntárias, a generosidade dos padrinhos e o apoio de empresas formam um elo forte, capaz de impulsionar a inclusão e a dignidade. O empresário José Antonio Tessari, que através da sua empresa Rotesma é padrinho da Recomeço, é um exemplo disso. “Tenho uma filha com esclerose múltipla e sei o quanto custa mensalmente manter enfermeira, fisioterapeuta, fonoaudióloga, cadeira de rodas e tudo o mais que ela precisa. Mas eu tenho para proporcionar. Por isso quis apoiar a iniciativa, para ajudar as pessoas que precisam disso e não podem ter. E convido os amigos e empresários que ajudem também, assim conseguimos todos vencer mais fácil as adversidades”. 

É a rede se formando. Como bem resume Dete Zandavalli: “Poder não é ter dinheiro ou posição, é ter uma rede de apoio forte, é saber que posso contar com as pessoas quando eu precisar, é ter as ferramentas e os contatos para chegar aonde for preciso. Na vida, a gente tem que servir. Se você passar em branco, veio fazer o que aqui?”. 

Em Chapecó, a Associação Recomeço prova que o servir pode florescer em sorrisos, em passos firmes e em recomeços cheios de esperança.


Parte da equipe de voluntárias da Associação Recomeço


Fotos: Carol Bonamigo, Fernando Sbruzzi e Elizandro Giacomini

AUTORA

Carol Bonamigo

Jornalista, especialista em Cinema e Realização Audiovisual, Diretora de Jornalismo e sócia da revista Flash Vip
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