O profissional pode ser um amigo valoroso para a realização dos seus negócios
Já repararam como parece ser tão mais gratificante ao brasileiro dizer que fez algo sozinho, sem a ajuda de um profissional? Frases como:
“Consegui emagrecer X kg com uma dieta legal que achei na internet.”
“Pra tal doença/dor, vi na internet que é bom tomar o remédio Y.”
“Tu gasta pra alguém fazer teu marketing, não precisa, dá pra fazer tudo sozinho!”
“Vendi minha casa e peguei um contratinho no Google.”
São absolutamente normais de se ouvir nas mais variadas rodas de conversas, em que tantas outras pessoas se vangloriam diariamente por terem conseguido fazer algo sem gastar com um profissional habilitado. No entanto, na área jurídica/legal, o buraco é um pouco mais embaixo.
Diariamente atendo em meu escritório diversos casos de pessoas que tomaram uma atitude, fizeram um negócio, ou deixaram de cumprir com alguma obrigação legal ou por completo desconhecimento ou por conta de acreditar no que eu chamo de “papo de boteco” – aquela conversa informal que pode acontecer no bar, no almoço de família, no esporte semanal, na igreja, em que sempre tem um “sabe tudo”, não profissional da área, que fala como as coisas devem ser feitas, como se fosse especialista no assunto.
Em decorrência disso, o barato sempre sai caro! São feitos negócios sem contrato, ou com contratos desatualizados, mal elaborados ou copiados integralmente de algum lugar da internet, sem qualquer atualização ou adequação ao caso, o que quase sempre gera problemas para serem resolvidos nos escritórios de advocacia.
Problemas esses que, em sua maioria, poderiam ser resolvidos com um contrato bem elaborado e adequado ao caso, ou simplesmente com a assessoria jurídica correta.
Quantas mulheres que vivem em um relacionamento abusivo não saem de casa por medo do “abandono do lar” e com isso perder o direito a parte delas? Quantos genitores não conseguem exercer seu direito pleno de visitação por caprichos ou imposições desmedidas de quem detém a guarda? Quantos negócios feitos no “fio do bigode” que não são cumpridos? Quantas vendas de imóveis são feitas com um contrato qualquer e que, infelizmente, não refletem a verdade pactuada, impossibilitando, muitas vezes, a exigência de seu cumprimento? Isso só para ilustrar a pontinha do iceberg.
A maioria das demandas judiciais poderiam ser evitadas se houvesse uma consulta a um profissional habilitado para apontar a forma e o caminho legal do negócio jurídico em questão ou para formular o documento correto para que possa defender ambas as partes em eventuais intercorrências.
Por isso, na dúvida, consulte sempre um advogado!
FVcomunica!