Saiba porquê o movimento existe e como você pode substituir itens descartáveis na sua rotina.
O Brasil é o 4º maior produtor de lixo plástico do mundo, com 11,3 milhões de toneladas por ano! Do total, pouco mais de 1% é efetivamente reciclado. E o restante do resíduo, para onde vai? Oceanos, aterros sanitários e até lixões a céu aberto, agredindo os diversos ecossistemas do Planeta Terra. O país fica atrás dos Estados Unidos, China e Índia. Os cientistas advertem: caso não sejam realizadas mudanças urgentes, é provável que até o ano de 2050 haja mais plásticos do que peixes nos oceanos (ONU Meio Ambiente).
A fim de reduzir o impacto da poluição que os materiais causam ao meio ambiente, a instituição australiana Earth Carers Waste Education criou em 2011 a campanha Plastic Free July (Julho Sem Plástico), pedindo para que as pessoas evitassem o uso de plásticos descartáveis durante o mês de julho. O movimento é considerado ao redor do mundo como uma das alternativas para reverter a situação em relação ao poluente.
Como explica a Bióloga chapecoense Marina Petzen, a forma como produzimos e consumimos plásticos descartáveis é insustentável: “O resíduo que produzimos é o reflexo do que somos e para mudar os impactos ambientais é preciso transformarmo-nos de dentro para fora, revendo nossos conceitos e escolhas de consumo”, expressa. Ela também compartilha com a gente simples passos para colocar o movimento Julho Sem Plástico em prática:
Substitua…
Marina reforça: “É importante separar os resíduos orgânicos dos recicláveis e certificar-se de que eles estão indo para o destino certo!”.
E que tal transformar os novos hábitos de julho em uma rotina contínua? Seja você o movimento ;)
Mirella Schuch
Futura jornalista. Curiosa e amante da escrita.