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16/10/2020 guia cultural

Tech: Redes Sociais

3.6 bilhões de usuários de redes sociais no mundo.

3.6 bilhões. Esse é o número estimado de usuários de redes sociais no mundo de acordo com a Statista, uma empresa referência em pesquisas de mercado. Isso torna muito provável que você esteja dentro da parcela da população que utiliza redes sociais.

Tudo começou em 1997, quando a empresa MacroView lançou a rede SixDegrees, que se baseava no conceito de que todos estamos a, no máximo, seis graus de separação um do outro. Lá você podia listar e convidar amigos, parentes e conhecidos, trocar mensagens com eles e postar em fóruns, e ver qual era a teia de contatos que te ligava a todos os outros usuários do serviço.

De lá pra cá, conhecemos inúmeros outros serviços que buscavam o mesmo propósito: conectar pessoas conhecidas. Do popular – e saudoso – Orkut, passando por MySpace e chegando à miríade de redes sociais que temos hoje, conhecemos vários lugares na internet onde podemos encontrar antigos colegas de escola, amigos e parentes que moram longe e nos reunirmos em torno de assuntos em comum com pessoas que compartilham dos nossos interesses.

E as redes sociais não só trouxeram a capacidade de juntar pessoas distantes. Elas fazem tanto parte da nossa vida que já influenciam até a maneira como nos comunicamos e interagimos. As hashtags criadas pelo twitter já fazem parte da nossa comunicação habitual (#sextou). As mensagens instantâneas que desaparecem depois de lidas, popularizadas pelo Snapchat, hoje são uma das formas de comunicação virtual mais utilizada – tanto para trocar pequenas mensagens quanto para mandar fotos para os contatinhos. E os stories do Instagram são uma das principais ferramentas para contar a nossos amigos sobre o que estamos pensando e o que estamos fazendo, com um pequeno vídeo que fica disponível por 24 horas e depois some, como se nunca houvesse sido postado.

Acontece que nos últimos anos, vem acontecendo uma mudança em como – e até com quem – interagimos por meio das redes sociais. Com quase metade da população mundial participando de alguma forma desses serviços, a possibilidade de monetização através de propaganda e conteúdos recomendados e a capacidade das empresas controladoras desses serviços de lucrar com esse enorme tráfego de dados, essas companhias buscam cada vez mais manter-nos conectados pelo maior tempo possível.

Likes, compartilhamentos, algoritmos e produção de conteúdo. Essas são as ferramentas que as redes usam para nos manter atentos e engajados. Mas esse assunto dá tanto pano pra manga que vai ter que esperar pela próxima edição desta coluna. Por enquanto, aproveita o embalo e segue a revista nas redes sociais e fica ligado na continuação desse assunto.


AUTOR

Rodrigo Cavichioli

Colunista convidado da FV, é entusiasta de inovação e experimentação, busca fazer a ponte entre a alta tecnologia e as relações humanas.
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