A quarentena bateu forte

Fomos pegos de surpresa pelo novo coronavírus, ele se alastrou rapidamente pelo mundo, obrigando a sociedade a aprender conviver isoladamente. Com ele, também chegou um novo momento para a internet, onde a música se mostrou ainda mais importante para ajudar a manter as pessoas em casa, sem perder a sanidade mental.

A campanha Together at Home — tem como objetivo promover a solidariedade durante a pandemia do Covid-19, iniciada pelo Global Citizen, um festival de música realizado nos Estados Unidos, onde Chris Martin, vocalista do Coldplay, é o diretor criativo — reuniu vários artistas em pocket-shows (shows curtos) através de lives no Instagram. O festival online contou com grandes nomes da música mundial, como Lady Gaga, Rolling Stones, Paul McCartney, Elton John, entre outros.



As atrações nacionais não ficaram pra trás, o apresentador, humorista e multitalento, Fábio Porchat, fez lives diárias com a participação de grande elenco, entre eles, Sandy, Fátima Bernardes e Maisa, que até brincou de mímica. Já Anitta, disponibilizou para seus seguidores muito além de música, foram aulas de francês, culinária e atividades com personal trainer.

Mais perto de nós, mas com distâncias seguras o suficiente, os artistas de Chapecó e região também se mobilizaram, entre eles está o cantor Eduardo Menezes. “Em casa, sem nos encontrarmos pessoalmente pra fazer um som, começamos a fazer algumas lives. Assim trocamos várias ideias, conversamos, tocamos, cantamos e até bebemos junto com a galera”, contou o músico, que além da carreira solo e atua nas bandas, Carlota Joaquina e Pinhel. Aqui no oeste catarinense as apresentações online tinham um toque mais intimista. “As lives se parecem com uma boa roda de conversa e violão”, revelou Eduardo.



Para encarar a quarentena brasileira, o jornal O GLOBO lançou o #tamojunto, com transmissão ao vivo pelas redes sociais, teve a colaboração de diversos artistas, entre eles Adriana Calcanhotto, Martinho da Vila e Duda Beat.

Ainda temos o outro lado da moeda em tempos de corona. “A informação externada de uma forma informal e dinâmica, surte mais efeito, fazendo com que as pessoas fiquem em casa como um ato de amor ao próximo. Mais do que nunca, vejo pessoas buscando na cultura brasileira o refúgio para o seu descanso emocional, através de livros, filmes, séries culinária, debates, música, dança ou memes”, conta a acadêmica de direito Débora Bertochi.

O isolamento mais rígido já passou, mas parece que as lives no Instagram vieram pra ficar e, assim como nós da FV, as pessoas foram perdendo o medo de fazer ‘ao vivo’. Não deixe de acompanhar nossas redes sociais @fvnasredes e conferir todas as sextas e segundas as interações com a audiência.