Talvez a quantidade de café consumida por dia ainda seja mais importante para você do que a qualidade do produto escolhido.
Existem estudos atuais que apontam para inúmeros benefícios à saúde quando o café é consumido de forma regular e moderada. E nesse caso, a qualidade do produto escolhido conta muito. Muitas pessoas reclamam sentir azia ou gastrite ao consumir café e o objetivo aqui é explicar como e porque o café especial pode ser um aliado contra alguns sintomas indesejados que o café tradicional (encontrado facilmente nas gôndolas do supermercado) pode apresentar. Essas duas qualidades do mesmo produto possuem diferenças significativas por causa de todas as etapas que passam. O café especial é reconhecido como a maior qualidade do café, acima do gourmet, é classificado em uma escala de 80 a 100 pontos e deve seguir padrões de qualidade rigorosos em todas as etapas da cadeia, certificados pela Brazil Speciality Coffee Association (BSCA).
Quando o café especial é torrado, o tempo de exposição ao calor varia de acordo com o perfil de torra desejado para enaltecer o potencial do grão na xícara, destacando suas particularidades naturais. Da preparação do solo aos processos de colheita, beneficiamento dos grãos, seleção e torra, tudo passa por profissionais altamente qualificados, tecnologia de ponta e personalização em cada detalhe até o produto final.
No caso dos cafés tradicionais, todos os processos são simplificados ao máximo para gerar escala e são menos rigorosos. A seleção é formada também por grãos verdes e passados, até pedras e gravetos. A torra desse café é feita de forma padronizada, com o objetivo de mascarar o sabor de todos esses defeitos. São torras escuras, associadas a um café “forte” que, ao contrário do que pode parecer, não possui mais cafeína do que os cafés de torras claras, já que esse ele mento é natural da planta e não pode ser intensificado com a torra. A diferença, se apresenta no sabor amargo da bebida, difícil de ser ingerida sem uma dose generosa de açúcar. Em alguns casos, essa torra é tão intensa que pode levar o grão a um processo de carbonização. O açúcar e a torra excessiva em doses diárias, são os verdadeiros responsáveis pelos sintomas de desconforto geralmente associados ao café.
Os cafés especiais, por sua vez, são grãos selecionados e puros, e tendem a ser submetidos a torras média a clara. Esse tipo de café costuma equilibrar os cinco sabores reconhecidos pelo nosso paladar, com notas sensoriais diversas, o que o torna mais interessante, mesmo para quem não as reconhece. Com isso, dispensa a utilização do açúcar, porque apresenta doçura natural delicada.
Na Giulietta Cafés, vibramos com a missão de democratizar o consumo de cafés especiais. Por isso, o maior volume produzido por nossa torrefação é de cafés especiais de entrada, com sabor equilibrado que costumam agradar desde paladares iniciantes aos mais apurados. Cafés naturalmente doces que remetem a memórias afetivas.
Toda vez que penso quantas mãos passaram pela minha xícara de café e o rigor dos processos aos quais ele foi submetido, consigo apreciar ainda mais essa bebida. É possível que essa mudança de comportamento aconteça com você também, quando se colocar a pensar sobre essa perspectiva a respeito de qualquer produto que consumia antes, muitas vezes diariamente. Te convido a ampliar sua percepção sobre o nosso protagonista e apreciar a doçura natural dessa bebida tão querida.
FVcomunica!